quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Oficina XII

Oficina 12
Tratando-se da última oficina, estamos convencidas que o Gestar apenas está começando, pois será sua execução em sala de aula.
Foi preparado especialmente ao aluno, e de sorte passando por nós, que agora não somos mais os mesmos, porque lemos mais, conhecemos mais, e, nessa ampliação todos saíram ganhando. É momento de agradecimentos e trocas de elogios, graças, confraternizações... Mas sem perder a especificidade do que já é de costume: realizar a oficina XII, com os seguintes objetivos: rever as questões principais da escrita e da reescrita de textos; rever e sistematizar as informações e discussões essenciais em torno da literatura para adolescentes; planejar e desenvolver atividades de leitura literária para alunos adolescentes. Retomamos então o estudo das unidades 23 e 24, incluindo o texto de referência. Expomos pontos de vista e dúvidas mais importantes e de maior significação. As atividades Avançando na Prática foram feitas em menor número, visto ser final de ano letivo e os professores envolveram-se com outras atividades como a culminância do projeto, festas, resultado final. Em círculo, uma a uma falou sobre o programa, sua representação e importância, o modo amigável como foi conduzido, o compromisso posterior... Esteve presente a Supervisora Raimundinha, que nos apoiou todo tempo. Terminamos com um delicioso almoço, em clima de festa. Encontraremos-nos na entrega de certificado, onde reuniremos todas as cursistas desta Gerência de Educação – Polos: PioIX, Marcolândia, Padre Marcos, Simões e São Julião. Com muita gratidão terminamos apenas uma etapa, prosseguiremos com o que abraçamos, oferecendo o melhor para vermos um mundo também melhor. Palavras de Cristo: “- Aquele que leva a preciosa semente (...) levará consigo os seus molhos e colherás bons frutos.”
“Semente” é a palavra bem conduzida ...
“Molhos” são os livros, as estratégias...
“Frutos” são os nossos alunos agindo, fazendo um mundo bom...Isto não é sonho. Rosângela Santiago Ribeiro.

Oficina XI

Oficina 11
Realizamos a oficina de número 11 nesta sexta-feira dia 13/11/09.
Com o objetivo de identificar estratégias relacionadas ao planejamento e à revisão durante a escrita de textos. Inicialmente de forma resumida, passamos pelas unidades 21 e 22, com temas em slides e exemplos nos tps ( todos com os tps em mão). De forma que todo o assunto foi discutido. Vimos a importância da argumentação, sua qualidade e seus vários tipos.
Aprendemos que um texto bem argumentado não dá espaço a contra-argumentação. De posse de um assunto tão importante, presente nas construções da fala, partimos ao estudo da produção textual: planejamento e escrita. Constatamos que a nossa prática até agora não produzia efeitos suficientes, éramos insatisfeitos, com pouquíssimos resultados... Após tantas dicas e instruções poderemos a partir de agora fazer a junção dos elementos essenciais à produção de textos: do planejamento a escrita. Houve a apresentação dos “Avançando na Prática”, entrega de relatórios e acertos finais para o projeto. Ao término dessa troca de experiências exercitamos o que foi estudado a partir da atividade sugerida na própria oficina: desenvolver uma crônica partindo um trecho já pronto. Fazer o planejamento – desenvolvimento das idéias – escrever – reler – organizar – revisar – observar os procedimentos... É assim que deve ser em sala de aula também. Concluímos, e marcamos a próxima e última oficina. Rosângela Santiago Ribeiro. “Até aqui nos ajudou o Senhor”.

domingo, 6 de dezembro de 2009

EM TERESINA

Encontro de Apresentações de Trabalhos
Teresina 23 e 24 de Novembro de 2009
Nesses dois dias todos os formadores Gestar II do Piauí apresentaram seus trabalhos e resultados finais, “do curso”, pois o programa, suas proposições e expectativas continuarão conosco, sempre... Pois...
Sendo a Aprendizagem um processo ativo que direciona as transformações das pessoas, o Gestar II, veio proporcionar aos professores de língua portuguesa e matemática novas possibilidades de administração com o processo ensino aprendizagem.
De posse do material Gestar II, a partir de estudos e constantes consultas estaremos habilitados a bem conduzir e conviver com as transformações rápidas do mundo. Nossos alunos esperam o melhor de nós, esperam respeito, compreensão, amizade, além de conteúdos programados. Especificamente o professor de Língua Portuguesa, que conduz a palavra por a palavra, a metalingüística todo tempo, deve oportunizar seus alunos ao aprimoramento do processo comunicativo, considerando as diversidades de gêneros e variações da língua, como um estrategista atuando e adequando à sua sala de aula, pois aí, na sala de aula dá-se o início e a culminância do Gestar II. É o ponto de referência do Programa.
Ao longo do ano estudamos cuidadosamente todas as unidades dos Tps. Assuntos essenciais que nos passavam despercebidos, o Gestar nos ensinou a valorizar a diversidade de falares, visto ser a fala dinâmica, viva, criativa, mecanismo de interação e comunhão, e não há um detentor que a limite, regrida, iniba. Ela é construída social e historicamente criando e sendo criada. E isto é belo, é de Deus. No princípio era o verbo, o verbo – a palavra, a palavra – ação. Estamos nós professores de língua portuguesa capacitados a semear uma semente sadia? Aprendemos a bem manejar a palavra, agora é colocar em prática. Nos estudos tivemos contato com a linguagem e cultura, análise linguística e análise literária, gêneros e tipos textuais, leitura e processo de escrita, estilo, coerência e coesão. Nos engrandecemos quando nos tornamos mais significativos no sentido de sermos colunas alicerçadas em estudos que garantem e sustentam a consecução do objetivo maior desse processo. Com embasamento teórico e compromisso chegaremos a um objetivo comum – elevar e qualificar a prática educativa.
Agradecemos a Deus, Nosso Condutor Maior. Agradecemos a Equipe da UNB, da SEDUC, das GRES e a todos que trabalharam nessa incumbência de tão grande realização. Por Rosângela Santiago Ribeiro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



A Professora Maria Luzia apresentando trabalho sobre coerência e coesão.


Oficina IX. Partindo da direita ( da foto ) Claudete, Maria Luzia, Lourdes e Remédios.


A Professora Lurdes faz sua explanação sobre a coerência implícita nos textos publicitários.


A Professora cursista Remédios faz comentário sobre a coerência entre texto verbal e não verbal da capa da revista Veja. Oficina IX - Tp 5.
OficinaX Em 22 de Outubro de 2009, realizamos o décimo encontro Gestar 2. Revisando assuntos das unidades anteriores como fio condutor que nos transportou à Coesão Textual e Relações Lógicas no texto. Temas dessas duas unidades: 19 e 20. A Coesão dá suporte à coerência e como são conectivos inerentes ao texto fizemos várias leituras dos indicados no Tp 5. Um texto precisa atender a certas exigências: Uma delas é o emprego de elementos que criam a ligação física entre as palavras. Outra, é a lógica que organiza e dá consistência às idéias apresentadas. Temos aí elementos primordiais ao entendimento. A coesão e a coerência. O bom leitor deve estar atento a esses sinalizadores do discurso. Vimos os poemas que estão nas páginas 128, 129 e 159, e constatamos: na falta de conectivos explícitos a própria ordenação das idéias pode ser um elemento de coesão, temos então a coesão por justaposição. Outros fatores devem ser considerados à compreensão textual: as relações lógicas que envolvem a temporalidade e a identidade na construção de sentidos, seus efeitos decorrentes da negação, e o que existe de implícito no decorrer da interrelação como também fatores externos que implicam nesse processo humano. Para isso temos as pistas que nos são apontadas implicitamente. Lemos os textos das páginas 183, 186 e 188. Por último 216, 218 e 222. Nas riquezas dos exemplos verificamos o que foi acima citado. Em continuidade, os cursistas, atendendo às solicitações de praxe, entregaram e socializaram os “Avançando na Prática”. Partimos então para uma atividade prática: a construção de um texto publicitário explorando recursos visuais e linguísticos em consonância com seu gênero e que esta seja uma frase negativa com receptividade positiva. Feitas as apresentações, falamos sobre o andamento do projeto, concluímos e marcamos a próxima oficina.
“DA HARMONIA ENTRE OS SERES QUE INTEGRAM O MEIO AMBIENTE COLHEMOS NOSSA QUALIDADE DE VIDA. DA HARMONIA ENTRE OS FATORES QUE INTEGRAM O TEXTO GANHAMOS A QUALIDADE DA COMUNICAÇÃO.” Gestar II

Ao nosso habitar é absolutamente essencial a qualidade de vida, esta, completa-se na interação comunicativa.
Aí estão os elementos à perduração da vida.
Rosângela Santiago.

OficinaX Em 22 de Outubro de 2009, realizamos o décimo encontro Gestar 2. Revisando assuntos das unidades anteriores como fio condutor que nos transportou à Coesão Textual e Relações Lógicas no texto. Temas dessas duas unidades: 19 e 20. A Coesão dá suporte à coerência e como são conectivos inerentes ao texto fizemos várias leituras dos indicados no Tp 5. Um texto precisa atender a certas exigências: Uma delas é o emprego de elementos que criam a ligação física entre as palavras. Outra, é a lógica que organiza e dá consistência às idéias apresentadas. Temos aí elementos primordiais ao entendimento. A coesão e a coerência. O bom leitor deve estar atento a esses sinalizadores do discurso. Vimos os poemas que estão nas páginas 128, 129 e 159, e constatamos: na falta de conectivos explícitos a própria ordenação das idéias pode ser um elemento de coesão, temos então a coesão por justaposição. Outros fatores devem ser considerados à compreensão textual: as relações lógicas que envolvem a temporalidade e a identidade na construção de sentidos, seus efeitos decorrentes da negação, e o que existe de implícito no decorrer da interrelação como também fatores externos que implicam nesse processo humano. Para isso temos as pistas que nos são apontadas implicitamente. Lemos os textos das páginas 183, 186 e 188. Por último 216, 218 e 222. Nas riquezas dos exemplos verificamos o que foi acima citado. Em continuidade, os cursistas, atendendo às solicitações de praxe, entregaram e socializaram os “Avançando na Prática”. Partimos então para uma atividade prática: a construção de um texto publicitário explorando recursos visuais e linguísticos em consonância com seu gênero e que esta seja uma frase negativa com receptividade positiva. Feitas as apresentações, falamos sobre o andamento do projeto, concluímos e marcamos a próxima oficina.
“DA HARMONIA ENTRE OS SERES QUE INTEGRAM O MEIO AMBIENTE COLHEMOS NOSSA QUALIDADE DE VIDA. DA HARMONIA ENTRE OS FATORES QUE INTEGRAM O TEXTO GANHAMOS A QUALIDADE DA COMUNICAÇÃO.” Gestar II

Ao nosso habitar é absolutamente essencial a qualidade de vida, esta, completa-se na interação comunicativa.
Aí estão os elementos à perduração da vida.
Rosângela Santiago.
Oficina IX
A oficina de número 9 aconteceu no dia 9 de outubro de 2009, no momento onde estudamos as unidades 17 e 18 do Tp 5. “Estilística e Coerência Textual.” A língua portuguesa é riquíssima em expressividade, e os recursos são numerosos. Vimos apenas alguns, ligados a quatro aspectos: SOM, PALAVRA, FRASE e ENUNCIAÇÃO. Nas páginas 16, 17, 18, 29, 43, 48 e 50 exemplificamos em estudo discursivo cada item. Falando da coerência textual, a coerência é um dos fatores da textualidade que permitem fazer de amontoados de frases um texto. Mas ela não se prende exclusivamente a aspectos lingüísticos: é resultado da interação entre os interlocutores- autor e leitor- com o texto, e pelo texto numa dada situação sócio-comunicativa. Para o estabelecimento da coerência textual, contribuem tanto fatores lingüísticos quanto aqueles ligados ao contexto situacional, os interlocutores em si, suas crenças e intenções comunicativas, além da função comunicativa do texto., e como os gêneros são construções sócio-comunicativas, a coerência também depende do gênero de um texto. Vimos as páginas 87 e 89. Produzimos uma atividade interpretativa via revista Veja, em grupo, foi feita análise, primeiramente verbal, das capas de algumas da referida revista: “há coerência entre a linguagem escrita e a representativa? Quais as intenções do autor? Provocou interesse? Fez conexão com a lógica social? Enfim, feita a exposição da atividade, os cursistas atentaram para levar a atividade também para a sala de aula. “O quanto pode ser explorada uma capa de revista!”, disse a professora Maria Luzia. Ressaltamos que houve, o que já é costume, apresentações da “Lição de Casa”. A oficina foi bastante produtiva. Em anexo, algumas fotografias. Como sempre: “DEUS SEJA LOUVADO PELAS NOSSAS AÇÔES.” Rosângela Santiago Ribeiro.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Oficina VIII

Oficina VIII
A oficina VIII, aconteceu dia 25 de Setembro de 2009, na ocasião trabalhamos com o Tp 4, unidades 15 e 16, tratando desta feita da Complexidade textual, compreendendo: “Mergulho no Texto”, “A produção textual – Crenças, teorias e fazeres”. Neste momento tiramos as dúvidas e tecemos comentários em relação aos conteúdos e às aplicações propostas. Curiosidades imperceptíveis que envolve a leitura são importantes ao professor de Língua Portuguesa, os textos das unidades nos possibilitam desdobramentos pelo qual nos conduzirão a novos entendimentos quanto ao processo de leitura, partindo primeiro das funções e formas de perguntas, como chegar à estrutura do texto, quando queremos aprender... O assunto segue-se com a produção textual – crenças teorias, fazeres e a escrita como prática e desenvolvimento comunicativo... Sequenciando os estudos vimos o “Ampliando nossas Referências”, com o título: “Por que meu aluno não lê?” As discussões foram de efeito visto ser a temática algo presente no dia a dia do professor. Expusemos os “Avançando na Prática”, uma a uma, aproveitando as experiências em conjunto. Falamos sobre a “Avaliação Diagnóstica” e sua aplicação. Realizamos a parte III, dividindo os cursistas em grupos para examinar a imagem e responder a atividade seguindo da socialização da mesma. Avaliamos a oficina, o que ficou, o que falta... onde precisamos mudar...Apresentamos a próxima oficina, firmamos dada.
Rosângela Santiago Ribeiro Sousa
Formadora Gestar 2 Pio-IX-PI.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Apresentando os cursistas


Quando trabalhou com gênero textual a professora Eliane Bezerra, incentivou seus alunos da sexta série a trabalhar a biografia de pessoas da cidade. Sendo de livre escolha,inicialmente como trabalho de entrevista, para então comporem a parte escrita, obedecendo os critérios de uma biografia. Feito assim, ricos trabalhos foram apresentados em sala de aula, e alguns servirão para arquivo da própria escola. Quando se trata de pessoas que se destacam pelos seus relevantes trabalhos prestados a comunidade piononense, como é o caso biografado da Professora HIstoriadora Rosilândia de Alencar. Esta, denominada pelo aluno Ícaro de "rosa da caatinga", onde, narrou a vida da referida professora desde a sua infância , suas passagens pela escola, sua vida como escritora, poetisa, sua ida aos campus universitários, seu retorno a PioIX, sua grande contribuição ao resgate e ampliação cultural da cidade, com o devido cuidado de atingir a todos nos seus projetos e realizações: crianças, jovens e adultos. Hoje, graças a criatividade de Rosilândia, PioIX realiza anualmente a festa dos Folguedos, onde acontece uma grande aglomeração de pessoas. "Isto é cultura". Observa o aluno da 6 ª Série. O Trabalho biográfico foi abrangente, por este motivo mereceu maior destaque. "Aqui, no interior do Piauí têm gente que faz."

Minha vida como professora

Minha vida como professora
Para mim, ser professora significa muito. É uma alegria partilhar com alguém tudo que sei. Todos os dias aprendo algo, seja dentro da escola ou fora, e o bom de tudo isso não é guardar só para mim, e sim poder passar para alguém, e ninguém melhor que meus alunos, que vêm ao meu encontro justamente para “aprender”.
Cada encontro que eu tenho com meus alunos planto uma semente, e das boas. Quando menos espero, olha os frutos! Que maravilha!.
Por várias vezes encontro-me com pessoas já adultas, alguns até “formados”, que em conversa dizem: Tu foste minha professora, era legal. E posso dizer que cada vez que isso acontece, é uma emoção. E tudo isso, eu só posso sentir sendo professora.
Finalmente, o que eu posso dizer é que ser professora, é um trabalho, intenso, por vezes cansativo, mas que eu faço com prazer.
Francisca Modestina de Alencar Pinheiro. Professora. Cursista Gestar 2 –PioIX-PI.

Em registro uma das atividades Avançando na Prática da Prof. Francisca Modestina:

"Solicitei aos alunos que observassem a fala e a conversa de pessoas idosas da família, ou mesmo da comunidade. Com bastente entusiasmo trouxeram uma relação com várias palavras do dialeto dos idosos. Montamos um minidicionário, discutimos o significado de cada uma, oralmente, e partimos ao registro. Vejam: aberar-fugir/ abirobado-bobo/ acoloiar-juntar-se a alguém/ açuaro-lugar de guardar farinha construído em parte alta da casa/ afolote-sem regra/afoito-atrevido/ afolozado-folgado/afuguentado-com medo/alguidá-panela de barro/amancebado-vivendo junto sem casar/ amuquifou-guardou/ amurraçado- adoentado/apear-descer/apulumado-reto/ alpercata-chinelo/arengar-procurar briga/arisia-tolise/ ariado-perdido/abudegar-aperrear/arrigulo-imagino/andaço-desinteria... "O dicionário segue toda ordem alfabética. Havendo interesse de alguém para conhecer mais ainda da riqueza da língua, contate-me. Ainda há pessoas que querem controlar a nossa língua, o nosso falar em campo fechado. Isso é ridículo. A linguagem é a expressão da própria vida. É patrimônio de todos. É espetacular. Não há nada, absolutamente nada de errado nisso. Vamos nos comunicar e nos enterder. E isso é o bastante. Amei esse trabalho da professora Francisca (Doca ). No momento da publicação os alunos passarão os verbos para a forma de dicionário, ou seja, para o infinitivo..

Falando um pouquinho sobre os cursistas...


Ser Professor

Professor, antes de tudo, é aquele ser capaz de transmitir não só conhecimentos ao educando, mas também motivá-lo a buscar novos caminhos e concretizá-lo da importância do seu papel na sociedade como agente de direitos e deveres.
Sou professora há 25 anos, trabalho numa escola pública da rede estadual. Sinto-me a vontade nessa profissão, tenho certeza da minha vocação, pois sinto prazer em ministrar aulas. Apesar das dificuldades que enfrento em relação à indisciplina dos estudantes, sou feliz como professora. Estou sempre alegre e disposta a contribuir para o bom desempenho da educação.
Atualmente estou vivenciando sérios problemas com jovens rebeldes que vão para a escola sem o menor interesse para os estudos. Às vezes fico decepcionada por não mudar a mentalidade desses jovens mais não desisto de continuar lutando por uma escola mais justa que promova o bem estar tanto do professor como do estudante.
Acredito que se houver maior envolvimento dos educadores, governantes e sociedade, podemos transformar essa escola que temos, e, num futuro bem próximo, contarmos com uma educação de qualidade nas escolas públicas de nosso país.
Maria Luzia de Alencar. Professora. Cursista do Gestar 2. PioIX-PI.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009


Assíria no encontro gestar em PioIX, no jardim da secretaria municipal de educação.

Este é o Memorial de Patativa do Assaré, localizado na cidade natal de Antônio Gonçalves da Silva - O Patativa - Assaré-CE. Fizemos, neste dia 30 de Setembro de 2009, um passeio cultural às cidades de Assaré e Exu- PE, onde conhecemos também o Museu de Luis Gonzaga. Mais de 90 alunos fizeram parte da comitiva, coordenada pela Professora Edileuza Bezerra, do Campus Universitário UESPI- Fronteiras-PI. A seguir várias fotografias da viagem.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Oficina VII

Oficina VII

Seguindo as estruturas das oficinas gestar2, em parceria, formador e cursistas, fizeram realizar a referida oficina no dia 11 de setembro de 2009, no prédio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, acolhidos em saudável ambiente, pela diretora do Sinte e também cursista, a professora Maria de Lurdes ( Doca ). Os professores apresentaram verbalmente as atividades “ Avançando na Prática”, como também algumas atividades dos AAAs, por escrito, entregaram os relatos: “Lição de Casa”. Foi exibido um slide de caráter reflexivo, cujo título era “Caderneta Vermelha”, com abordagem que nos toca intimamente mexendo com as nossas emoções, nos levando a valorizar, respeitar e reconhecer boas atitudes, que sejam de nossos familiares, amigos, colegas, enfim, todos que nos cercam, distantes e próximos... Concluindo os comentários, retomamos perguntas deixadas no último encontro: “Somos todos letrados nesta sala?”. “Vivemos em um país letrado?”. Com um texto complementar da Professora Magna Soares ( UFMG ), sobre letramento e alfabetização, assunto da unidade 13, sustentado este pelos depoimentos de Patativa e Paulo Freire ( pág. 18 e 19/tp4 ), seguido pela atividade 2 ( pág. 20 ). Foi feito o questionamento do Ampliando Nossas Referências, consolidando assim a temática letramento, alfabetização e escolarização.
Partimos então a execução da Unid. 14, vendo situações que envolve a leitura e o texto como centro das experiências no ensino e aprendizagem da língua. Sobre os objetivos da leitura foi lido e paralelamente discutido os textos das páginas 83, 84, 85, 86 e 88, importantes aos atos do professor e da escola, terminando tais reflexões com a pág. 91. Só então foi inserido o poema Cidadezinha Qualquer, de Carlos Drummond de Andrade, como forma de planejamento às interpretações direcionadas às séries 5 ª,6 ª, 7 ª e 8ª séries. A partir das sugestões oferecidas no próprio Tp, ( pág. 97 ), foi ampliado os vários sentidos que oferece o poema, como: posição do narrador, aspectos paisagístico do lugar, presença do eu- lírico, substantivos masculinos e femininos intencionalmente, o fator tempo e atitudes do ser humana mais ambiente... entre outros... Concluímos por entender que num poema de aparência simples pode-se explorar sensível profundidade.
Por fim, foi fixada uma atividade extra para o portfólio do cursista: a construção do Memorial como leitor(a), dado os passos já sugeridos pela professora Karol.
Terminamos e marcamos o próximo encontro. Com a permissão de Deus, Nosso Maior Condutor, estaremos lá.
Abraços a Todos e a Todas que porventura passem por cá.
Rosângela Santiago Ribeiro.
Apreciação da Obra de Sófocles: “Édipo Rei”.

Tragédia é um componente da história humana, sejam individuais ou coletivas, de grande ou menor proporção. Se seus criadores os inventaram, logicamente assemelharam-se a realidade.
Uma mãe e um pai estéreis. Rainha e Rei de Tebas. Desejam um filho. Um ser sobrenatural entra em cena, o filho nasce: Édipo, predestinado a matar o pai e ser esposo da mãe. A intervenção humana, em decorrência da desgraça que viria, tenta intervir ao não cumprimento da referida profecia, o que, termina por conduzir-se ao próprio aniquilamento. Coisas de tragédia, que não se explica. Apenas indaga.
Édipo, pobre moço, herói que é não é vencedor, ainda nos braços de sua genitora ( Jocasta ) é abandonado para ser morto. Caminhos diferentes poderiam apontá-lo a outro desfecho, porém, Sófocles, com sábia maestria criadora, percorreu veredas sinuosas para que as personagens agissem e sofressem as conseqüências por tentarem controlar o poderoso destino.
A obra proporciona ao leitor suspenses constantes, sabendo que tudo se encaminha para a desgraça, porém, assim como serviu de suporte aos estudos da psicanálise de Freud, ao leitor comum também oferece um despertar às questões da desigualdade social, onde a base da pirâmide está fadada ao descaso, fome e sofrimentos diversos, como Édipo, inocentes. Seria esta tragédia menor a obra de Sófocles?
Não foi responsável Édipo pela sua anulação, mas, pagou alto preço. Os tragediólogos ao trato com os deuses mostravam-nos como condutores ruins ou anjos que ora guardavam, ora não guardavam.
Constitui aí paradoxos, onde seres humanos, independente da vontade, eram submetidos aos desejos extraterrenos. Mais uma vez observa-se que essas figuras transcendentais da Mitologia Grega, figura muito bem a carência humana do Ser Superior, pois sabe o homem da existência desse ser, porém até achar o caminho certo que o possa conduzi-lo, dissabores, tribulações e aflições ( tragédias de todos os tipos ) estarão a permear os seus passos na terra.
Por Rosângela Santiago Ribeiro.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009



Está é Assíria ( 4 anos ) em apresentação do Grupo Crescendo com Cristo, é minha companheira nas escolas e nas oficinas gestar. Imagine só que menina sapeca. Sabe mais que a mãe. É esperta ,criativa e feliz. Gosta de estudar, ama Tia Priscila, a professora. Dorme tarde e acorda cedo. "Meu Deus, faz desta pequena um instrumento de amor e paz." Que ela veja um mundo melhor que agora. Tenho também um rapazito ( 8 anos ), este é centrado, calado, comportado como o pai. Estudioso e inteligente. Caseiro e muito bonito. Dimitri. Esses são meus maiores amores. Feliz quem os têm.


O Pastor Alessandro Valcácio ( RN) falou em praça pública sobre a dimenção infinita da mensagem de Jesus Cristo pelo mundo em espaço ou em individualidade, como transformador e regenerador de vidas submergidas em fracassos. Compreendamos e vivamos também o mundo espiritual, na qualidade de prática social e resgate desta. Vejo que as tentativas feitas simplesmente meio sabedoria humana ( via interesses próprios) não têm surtido efeitos positivos. Há programas do governo, por exemplo, que simplesmente não servem para nada, não muda nada, não representa nada, apenas cria pessoas acomodadas e desavergonhados quanto ao seu próprio ego. Recebem 100 reais para assistirem aula e no entanto não se inibem de dizer que estão ali somente por a pequena quantia. Onde estão os jovens sonhadores, lutadores que farão o amanhã.? Que contribuição estamos de fato oferecendo? Vejo que essencialmente o socorro está em Cristo, pois, veio para revolucionar, em busca da salvação do homem. É só querer.

domingo, 30 de agosto de 2009

OFICINA VI

Oficina 06
“Tudo ao seu tempo”. O estudo seqüencial dos tps faz-se de forma produtiva, visto ser, um assunto imergido no anterior e embasamento ao posterior. Neste dia 28 de Agosto de 2009, no prédio da Secretaria Municipal de Educação, na cidade de PioIX-PI, realizamos a nossa Oficina de número 6. Com a ajuda de Deus, que nos impulsiona a prosseguir e nos abençoa nas nossas boas práticas, estamos felizes, hoje, podemos dizer que além desse vínculo profissional, somos também um grupo de amigas, onde trocamos experiências e relatos do nosso dia a dia, como mães, esposas, donas de casa...
Iniciamos a oficina com a exposição das atividades em sala de aula, algumas, que não realizaram, justificaram a semana de provas da escola, deixando as pendências para depois.
Desta feita, não tivemos datashow, porém ao modo de costume, estudamos as seções uma a uma, destacando os textos essenciais, paralelamente fazendo as devidas discussões. Falar de gêneros textuais e tipologias textuais é algo novo aos nossos entendimentos, pois desde “A Poética”, de Aristóteles, sabíamos inicialmente que gêneros eram: o épico, o lírico e o dramático, isso se tratando de literatura. Porém, como a linguagem é dinâmica, intrínseca ao ser humano, novos estudos vêm a ampliar nossa visão. Em exercícios feitos no Tp, diferenciamos Tipos a Gêneros, e partindo do instrumento primordial de comunicação: “o texto”, vimos que tipo e gênero se mesclam na sua construção. Desta forma, sentimos no interior do texto as sequências tipológicas: narração, descrição, argumentação, exposição, injunção e predição, destacando-se apenas um tipo, enquanto que o gênero é o emoldurado do texto, e esse aspecto externo é de existência ilimitada e incontáveis, pois dá-se nas relações sociais. O Tp trás vários exemplos em atividades, em conjunto fizemos algumas, e foi interessante a observação dos tempos verbais, das ações e mudanças de estado nas narrativas, como também os adjetivos nos textos de predominância descritiva. Por fim, vimos a intertextualidade entre gêneros textuais, onde o mesmo texto pode apresentar-se em gêneros diferentes dependendo da situação sociocomunicativa. Concluído então a seção 3 da unidade 12, e o texto Referência, fizemos a atividade sugerida da oficina, dividimos os gestandos em dois grupos, a fim de que o grupo A justificasse que o texto proposto: “Salário Mínimo” , foi escrito em sala de aula, e o grupo B, deveria argumentar que não, o texto não foi uma composição escolar. Essa atividade foi muito engraçada e produtiva. Não esqueçamos que nenhuma produção acontece isoladamente... Pois.... Encerramos a oficina firmamos os compromissos seguintes. Abraços. Saudações. Agradecemos a Professora Supervisora de Ensino Raimundinha pelo delicioso Bolo que nos mandou.
Rosângela Santiago Ribeiro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Oficina v

Polo Gestar 2 – PioIX-PI- Oficina 5

Sexta-Feira, 14 de agosto de 2009, realizamos com muito afinco a Oficina de número 5 do Curso – Gestar II, várias atividades dos “Avançando na Prática” foram apresentadas, onde constatamos ricos trabalhos dos alunos, especificamente textos biográficos e autobiográficos, o que causou grande excitação nos entrevistadores e entrevistados. Algumas dessas atividades serão mostradas aqui, posteriormente. Após um mês de férias, retomamos nossas atividades presencial, trabalhamos com as unidades 9 e 10 do Tp 3, que trás no seu conteúdo a temática “Gêneros Textuais”. Encaminhamos as atividades propostas após explanação das opiniões dos cursistas, partilha de acertos e dificuldades, no qual, somam-se várias experiências voltadas ao objetivo comum: a aprendizagem do aluno. Sendo o grupo pequeno, composto apenas por 12 professores, há espaço de tempo suficiente aos comentários. Fizemos a parte III da oficina, foi planejado a atividade de leitura seguida da interpretação e produção de texto, a partir das leituras sugeridas na própria oficina. Avaliamos a oficina, avaliamos mais uma vez o gestar, avaliamos a nossa prática nas oficinas e se nenhuma modificação agendamos o próximo momento para o dia 28 de agosto. Ai está as fotografias desse dia 14. Até a próxima. Sucesso a todos. Rosângela Santiago Ribeiro.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pasárgada: uma utopia

“Sou bem nascido, menino,
Fui, como os demais, feliz.
Depois veio o mal destino
E fez de mim o que quis”


Ao ler o comentário abaixo se faz necessário conhecer o poema:
Vou-me embora pra Pasárgada...de Manuel Bandeira.

Sentir Pasárgada é sentir Bandeira, há nesta terra imaginária intrinsecamente a presença de ambos: autor e obra. Veja:
Manuel Bandeira aos 18 anos, já na faculdade de Arquitetura contraiu tuberculose e teve de interromper os estudos, a partir de então passou a conviver com a doença, mas em compensação enriqueceu imensamente sua formação literária. A sombra da morte que acompanhou o poeta desde a adolescência sensibilizou-o para sempre, fazendo com que ele observasse a vida em seus aspectos miúdos, prosaicos e encontrasse neles beleza e lirismo.
Foi diante das limitações que a vida lhe proporcionava, que imaginou um lugar espetacular, onde se pudesse viver sem regras, ou qualquer tipo de formalidade, assim, em forma de poema idealizou essa cidade – Pasárgada.
Utopia sim, mas o eu-lírico usando a poesia como produto imponderável do imaginário humano, poderia dizer: “Vou-me embora pra Pasárgada”. O poema em menção foi escrito em 1954, do livro Itinerário à Pasárgada, é uma espécie de transposição poética de um sonho, de um lugar ideal, de um lugar de desejos, como foi comentado pelo próprio Bandeira: “Pasárgada que significa Campo dos Persas ou Tesouro dos Persas, suscitou da minha imaginação como um país de delícias, uma paisagem fabulosa. Foi a mais longa gestação, pois o poema esteve adormecido na minha imaginação por vários anos. É aflorado num momento de profundo desânimo. Não construí o poema, ele construiu-se em mim, nos recessos do subconsciente, utilizando as reminiscências da infância – as histórias que Rosa, a minha ama seca me contava, o sonho jamais realizado. Gosto desse poema porque vejo nele um escorço, toda a minha vida, e também porque nele soube transmitir a tantas outras pessoas a visão e promessa da minha adolescência – essa Pasárgada onde podemos viver pelos sonhos o que essa vida madrasta não nos quis dar. Não sou arquiteto, como quis meu pai, mas reconstituí e não como forma imperfeita neste mundo de aparências, uma cidade ilustre, que hoje não é mais a Pasárgada de Ciro, mas sim a minha Pasárgada”.
A criação de um espaço mágico, a paixão que aspirava na natureza e o exílio em que a doença o obrigava a viver, fazem-se oposição nítida no eu-lírico, o qual marcará profundamente sua sensibilidade. Não é possível separar a experiência de vida da experiência poética no autor de Pasárgada. Bandeira poetizou e fecundou de lirismo todas as suas dores e limitações. Sentia-se inválido e imaginou em Pasárgada o exercício de todas as atividades que a doença o impedia. “Seria toda a vida que podia ter sido e não foi”.
Em comprovação acima, podemos dizer que as obras em algumas situações relacionam-se com seus autores, mesmo tento os poetas-escritores plena liberdade de imaginação.

(Fonte: Clenir Bellezi em Arte Literária.)
Rosângela Santiago Ribeiro.

Comentário Teórico

A Oralidade e a Escrita

A Modalidade oral, presente na vida do homem desde a sua criação-“no princípio era o verbo”,(Atos 1-1), o verbo é a própria palavra em ação.foi e será requisito primordial à interação humana.
Em tema do capítulo 1, Oralidade e Letramento, do livro: Da fala para a escrita, quando o autor Luis Antonio Mascuschi ,fala da presença da oralidade e da escrita na sociedade, inicialmente faz uma observação necessária: “a escrita surgiu muito depois da oralidade, porém, atualmente permeia toda as situações que envolvem o homem, até mesmo os não alfabetizados, pois estes, vivendo em sociedades com escrita recebem influências direta e indireta da mesma”.É verdade , a escrita é fato presente,no entanto, um presente ainda em menor intensidade, pois, no geral, escreve-se apenas o necessário do necessário.
O referido autor, baseado em pesquisa ainda em vigência, através de amostragem com 500 informantes sobre os usos da fala e da escrita nos diversos contextos da vida diária, constatou que “o tempo diário empregado com a escrita não passou de 5% do total do tempo em vigília, sendo que, a leitura usa-se um pouco mais.” Isso só comprova que a comunicação dá-se muito mais na oralidade, indistintamente da classe social, idade, formação e profissão. A investigação também observou mais um dado que se vivencia, e não é nada surpreendente, que em todas as áreas de trabalho há alguém que se especializa nas atividades de produção textual específica. Sim, quem não ouviu dizer – “ Fulano escreve bem”-“ Você sabe escrever” - “Você tem ótima redação”...E por aí, há secretárias super-valorizadas por possuírem essa desenvoltura.
Em um segundo momento o autor indaga: “Que tipo de valorização se dá à escrita e à oralidade na vida diária? Por serem práticas comunicativas em uso real da língua, sabe-se que a oralidade acontece naturalmente e a escrita adquirida, há investimentos diversos voltados para a alfabetização, a fim de que todos possam usufruir como autor, da escrita, e ser usuário, que seja de uma simples lista de compras a textos mais complexos.Rosângela Santiago Ribeiro.

domingo, 12 de julho de 2009

OFICINA IV

Oficina IV
Em 3 de Julho de 2009, realizamos a oficina Gestar 2 de número 4, desta feita com temas bem abrangentes à nossa prática – “ A Arte: formas e funções e Linguagem Figurada.” Sim, são abrangentes ao constatarmos que a arte não está restrita aos museus e colecionadores, mas, é parte do nosso presente, revelada na música, pintura, arquitetura,escultura,dança, literatura,fotografia,cinema,etc. Observamos também o quanto fazemos uso imperceptivelmente da linguagem figurada, e também a importância da mesma como elemento essencial na linguagem literária, em especial a metáfora e outras afins...
A oficina foi iniciada com o texto: “Resista um pouco mais”, após comentários fizemos leitura compartilhada do texto introdutório da página 75, em seguida exibição do slide ZOOM – a traição das imagens. Mais um slide concernente aos temas: “Ilusão de ótica”, comentando em grupo, pausadamente, o show de imagens, idealizando que, nada é o que parece ser.
Revisto então o resumo da unidade 7, fizemos leitura do texto referência da página 98, dividimo-nos em quatro grupos para a realização das atividades propostas. Adentramos então a unidade 8, lendo o texto inicial da página 109 – Linguagem Figurada, complementada com a exibição em slide de vários ditados populares.
Chegado então o momento das explanações das atividades Avançando na Prática, entrega dos relatos e socialização, folheamos o AAA relacionado aos assuntos em menção como forma de planejamento as aulas posteriores.
Em continuação foi feita a interpretação oral e escrita da charge de Quino - parte 3 da oficina. Concluindo com a produção de texto proposto, leitura ao grupo e possíveis alterações em observância ao gênero escolhido.
Ao avaliarmos a oficina encerramos e agendamos o próximo encontro para o mês de agosto. Somente após as férias coletivas.Que o Senhor Deus nos aprove sempre! Rosângela Santiago Ribeiro e equipe Gestar PioIX-PI.



sexta-feira, 10 de julho de 2009

Obrigada Raimundinha...


A nossa supervisora, na Oficina 4, nos mandou um delicioso creme de ameixa. Todas gostaram e agradecem o carinho... Obrigaaaaada! Isso é carinho e apoio.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Uma questão teórica

Uma questão teórica
Na oficina III, gestar 2, quando falávamos nas dimensões sintáticas, semânticas e pragmáticas que envolvem a linguagem nas suas modalidades oral e escrita e, que, as três devem seguir paralelas nas aulas de Português, uma das cursistas mencionou que “falando” era tudo “muito bonito”, mas na prática... era complicado.
Isso me fez repensar profundamente e deparei-me com um livro esquecido na prateleira, o abri, e sem censurar o que me afligia, busquei solução. Falo do “Ensino de Língua Portuguesa- uma abordagem pragmática”, da autora Lívia Suassuna, em específico o capítulo 4, “Uma parte de mim é todo mundo”, onde a referida autora bebe das palavras de Ferreira Gullar aplicando às questões dicotômicas que envolvem os professores de Língua Portuguesa. O capítulo concorda com as novas práticas sugeridas no Programa Gestar II, o qual tem também nos levado a tais questionamentos.
Na experiência pessoal narrada por Lívia, ela diz: “Uma grande dúvida me incomodava, na ocasião. Se ser professor de língua não é o mesmo que ser professor de gramática, o que ensinar então? E aí, começou um processo doloroso, trabalhoso – eu tinha que me virar, tinha que imaginar o que faria em sala de aula, resguardando, é claro, a especificidade da matéria ( no caso, Português ).
Tal fato é o mesmo que nos atormenta, como agir? O que fazer? Que linguagem devemos priorizar? Devemos corrigir situações ridicularizadas pela gramática normativa? Ou, favoreceremos o papel principal da comunicação?
No parágrafo seguinte Lívia continua: “resolvi, então, que eu queria dos meus alunos o exercício de quatro habilidades fundamentais: ler, escrever, ouvir e falar. Em seguida, elegi, como eixo do programa, a variação lingüística – para ir contra uma pedagogia tradicional, que primava pela negação do heterogêneo, só havia um caminho: trabalhar com a língua nas suas mais diversas manifestações, tal como se apresenta para nós na “vida intensamente vivida’.
Realizar um trabalho diferente do convencional requer um projeto político pedagógico com maior abrangência, não um planejamento individual, isolado, mas, algo onde todos da escola (no mínimo) tratem o ensino língua portuguesa dentro da mesma visão. A escola está a ampliar conhecimentos partindo do que o aluno já trás (internalizado) sobre o mundo de modo geral. Isto se dá em todas as disciplinas.
Revendo o pensamento de outros autores, como: Vanoye (1983), Ilari e Possenti (1985), Lemos (1983), Camacho (1978), Geraldi(1985) e outros, assim como eles, Lívia posiciona-se que a língua padrão deve ser mesmo ensinada/aprendida na escola. E, se tal argumentação está epistemologicamente fundamentada, compreende-se que “toda e qualquer forma de conhecimento é legítima e nenhum professor pode sonegar saber ao aluno, seja ele quem for. O saber não é de ninguém especificamente, mas deve ser de todos, pois é por todos construído. Dessa forma não há por que excluir saberes e pessoas do processo pedagógico”.
Sim, não é necessário e nem há por que excluir “este ou aquele”, o professor deve oportunizar ao aluno o domínio de mais uma forma de falar – o dialeto padrão, sem que isso signifique a depreciação da forma de falar predominante em sua família, em seu grupo social. Querendo ou não essa língua padrão é um dos caminhos ao rompimento de acesso ao poder... “é a possibilidade de o aluno-sujeito apropriar-se de novos sistemas de referência, por meio dos quais agirá sobre o outro e sobre o mundo em que ele se insere- o mundo que, pela enunciação possa conquistar e transformar”. (p.148)
Concomitantemente está o Gestar2, o mesmo reforça que a língua padrão deve estar situada como uma instância a mais, um dialeto a mais, e não, o maior, o melhor, o mais bonito...Só se ensina socializando, e neste caso está o conhecimento internalizado, está todos os elementos da interação comunicativa, está a melhor adequação. Se somos nós os próprios detentores da língua, não há motivo para discriminação.

Rosângela Santiago Ribeiro.

APRECIAÇÃO

Apreciação
“A Hora da Estrela” é uma narração diferente. Diferente por que se espera que a personagem sofrida se resgate, ou seja resgatada ao desfecho para que haja mais plenitude e consolo ao leitor. Para que ele diga Graças a Deus, tudo terminou bem!
Durante toda a narrativa, a protagonista pouco age, porém o seu introspectivo é escancarado, aflorado, virado pelo avesso,dissecado, pelo narrador –personagem Rodrigo S.M,indivíduo que tudo sabe sobre a “estrela”...mas que estrela? Estrela é luz, resplendor, beleza, destaque... Quem seria a estrela? Macabeia? Não, aquela não poderia ser a estrela. Até poderia, se ,a sua hora tivesse de fato chegado, mas não chegou... Fica na imaginação do leitor.
Clarisse Lispector, na pele de Rodrigo – narrador-personagem,revela em Macabéia aquilo que lhe é peculiar em seus personagens, o interesse por processos interiores e pela revolução que esses processos promovem nas relações do ser consigo mesmo e com o mundo... É uma das maiores autoras intimistas já conhecida.
O fato é que muitas e muitas Macabéias estão por aí, acabrunhadas, atormentadas, desiludidas, por Olímpicos Raimundos e Glórias, representados no mundo feito pelos injustos, pelos egoístas, por tantas mazelas...


Clarice, apenas em uso da sabedoria, mostrou que somos também um pouco ou pouco mais Macabeia, ou simplesmente Macabeia em luta, evolução.Rosângela Santiago Ribeiro.

Oficina III

Oficina III

No dia 12 de Junho de 2009, na cidade de PioIX- PI, no auditório da Secretária Municipal de Educação, realizamos a terceira oficina referentes as unidades 5 e 6: Gramática – seus sentidos e A frase e sua organização. Após a abertura, sempre com um texto que nos leva a reflexão, fizemos um levantamento prévio a cerca das temáticas deste TP. Fizemos uma investigação sobre as tarefas semipresenciais e aplicações dos AAAs. Que aspecto tem melhorado?
Fizemos leitura compartilhada do texto da página 13 e através de data show exposição dos resumos Gramática e variações: gramática descritiva, gramática internalizada e gramática normativa. Seguiu-se com mais um resumo, agora da unidade 6. Ao término desta leitura individual e posterior formação de grupos para a resolução das questões seguida de plenária sobre o texto Referência da página 36.
Houve relatos de algumas “Lição de casa”- Avançando na Prática. Sempre com partilha de experiências.
Iniciamos a parte III da oficina, sem tempo para o término.
Conversamos ainda sobre a elaboração do Projeto Interdisciplinar, a preparação do portfólio do cursista e entregas de atividades pendentes.
O encontro foi produtivo essencialmente quanto a conscientização ao professor de Língua Portuguesa, de, simultaneamente trabalhar com as gramáticas interna, descritiva e normativa nas produções e atividades escolares como um todo. Rosângela Santiago Ribeiro ( Formadora )

terça-feira, 23 de junho de 2009

SAUDADE

Saudade
No mundo dos abstratos
Imergidos os poetas
Com maestria e fino trato
Diversidades de temas
Nas metáforas embebidos
Guiando tinteiro e pena
Não existe o proibido
Saudade não é mote de outrora
É o tema que eu falo agora.

Reminiscências expressas
Lembranças mil aflorando
Por aí saem proclamando
Como pássaros sem nenhuma pressa
“saudade! Asa de dor do Pensamento!
Gemidos vãos de canaviais ao vento...
As mortalhas de névoa sobre a serra...”
Disse Da Costa e Silva
Príncipe Piauiense Poeta.


“Eu tenho dentro de mim
Uma sodade arranchada
Tão grande, tão destemida,
Que não pode ser medida
Nem pesada, nem jurgada.”
Descreveu como ninguém
O que doía em seu peito
Sem saber escrever direito
Porém sabia do seu destino
Patativa do Assaré
Grande poeta nordestino.

Nenhum fica de fora
Candeia, o seringueiro
Lá do Acre recitou
“Saudade é um parafuso
Que dentro da rosca cai
Só entra se for torcendo
Porque batendo não vai
E quando enferruja dentro
Nem torcendo sai.”

Cada qual com seus dizeres
Contudo em comum os prazeres
Dos dias de alegria
E das tristezas também
“Oh! Que saudade que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais.”
Saudade: “A memória do Coração”
De Frei Beto uma definição
Neste legado. Casimiro de Abreu
Em estado pleno de emoção.

Caroline Rodrigues Cardoso
Sinta os meus versos com gozo
Aos poetas entrelaçados
Lutei com a intertextualidade
Sem fugir da realidade
Manejei o sentimento saudade
Com muita propriedade
Quero que você considere
Como atividade do Gestar
No blog irei postar
E um dez quero ganhar.
Rosângela Santiago Ribeiro.

Fotografias da oficina III







Esta pequena é minha filha.

domingo, 21 de junho de 2009

Oficina II




Oficina II
Sexta feira, 22 de maio de 2009, foi realizada a segunda oficina do Gestar II, no Polo PioIX-PI, na Unidade Escolar Balduíno Barbosa de Deus, de 13 as 17 horas. Estiveram presentes: Formadora e Cursistas, em clima de amizade, tranquilidade e ansiedade às novidades do TP1, que, já estudados em casa, deveríamos realizar a oficina sugerida mesclando aos conteúdos das unidades 3 e 4.
Iniciamos a oficina com um texto reflexivo, cujo contexto tem o intuito de nos impactar e nos injetar ânimo para valorizarmos aquilo que temos e vivemos nos seus detalhes mínimos e simples que nos passam imperceptíveis... Muitas vezes...
Em datashow vimos os resumos das duas unidades, discutimos e partilhamos experiências do dia a dia. Comentamos o texto Referência da página 123 juntamente com a atividade. Em sequência, exposição das atividades “Avançando na Prática”, socialização bastante enriquecedora. Partimos para a parte III da oficina, com comentário prévio sobre o gênero “Fábula”. Em grupos cumpriram as etapas da atividade seguida de plenária.
Reavaliamos a Oficina, falamos das pendências, objetivos e usos dos AAAs em sala de aula.
Agendamos os conteúdos a serem estudados nos próximos 15 dias e o encontro para o dia 12 de Junho.
“Coisas boas devem ser ditas - A cidade de PioIX, com seus respectivos representantes: Secretária Municipal, Coordenadores de Escola, Supervisora de Ensino, Diretoras e Secretárias receberam o Programa Gestar II com confiança nas suas concepções fundamentadas na aprendizagem. Fomos acolhidos com carinho e respeito. Equipamentos tecnológicos, entre outros, foram colocados ao nosso dispor. É com esta visão que alcançaremos uma nova escola ao mundo contemporâneo.”
Rosângela Santiago Ribeiro.
“O compromisso próprio da existência humana, só existe no engajamento com a realidade, de cujas águas, os homens verdadeiramente comprometidos ficam molhados, ensopados.” Paulo Freire.

O Segundo Encontro Gestar II

2º Encontro Gestar 2
Primeira semana de Junho de 2009 ( 1 a 5/06/09 ), cumpriu-se mais 40 horas de estudos e reflexões aos formadores, parte da formação Gestar2. Desta feita, habilitados e familiarizados ao processo, tudo parecia mais tranqüilo, porém, algumas dificuldades em vista deveriam ser expressas.
Inicialmente o encontro foi marcado pela socialização das oficinas. Em ordem alfabética, cada formador expôs suas primeiras experiências e foram passadas informações necessárias e pertinentes ao Gestar2, como: quantidade e perfil dos cursistas, recepção e dificuldades pedagógicas, a construção do projeto, avaliação e auto-avaliação, itens também relacionados aos cursistas.
Sobre os portifólios, relapsos dos formadores, as obrigações ficaram firmadas no sentido que a partir de então os portifólios serão eletrônicos, ou seja, blogs coletivos e individuais, intuito este de haver plena interação entre os participantes.
No segundo dia, iniciaram-se os trabalhos com o estudo do TP6 – Leitura e processos da escrita II e suas respectivas unidades: 21,22,23 e 24: “Argumentação e Linguagem, Produção Textual: planejamento e escrita, O Processo de Formação Textual, Literatura para Adolescentes”, através de leitura compartilhada, realizações de atividades dos “Avançando na Prática”, construção de cartazes argumentativos, exibição dos vídeos: “A Persuasão” e “Ler deveria ser proibido”. Ao término das atividades propostas, havia socialização e discussão, tudo bem conduzido pela Professora Carol.
No terceiro dia, “Linguagem e Cultura”, tema central do TP1, englobando as unidades: 1,2,3 e 4, respectivamente: “Variantes Linguísticas: dialetos e registros”; “Variantes Linguísticas: desfazendo equívocos”; “O texto como centro das experiências no ensino da Língua”; “A intertextualidade”; e, “sem perder de vista as especificidades” tal, foram executadas estrategicamente em leituras coletivas, exibição do filme “Língua(além mar), crítica seguida de debate; contextualização entre os textos “Variantes Linguística” e “nós mudemo”; oficina Chico Bento – orador da turma, oficina dos contínuos de urbanização, de oralidade, letramento, de monitoração e mais uma mostragem do filme “A hora da estrela”, intercalado a outras leituras compartilhadas do referido TP.
Procedimentos semelhantes ocorreram também no quarto dia. No decurso do TP2-“Análise lingüística” e “Análise literária”, temas selecionados nas unidades: 5,6,7 e 8: “Gramática: seus vários sentidos”; “A frase e sua organização” “A arte: formas e função” e “Linguagem figurada”. Momento especial desse dia foi a exibição do filme “O carteiro e o Poeta”, o qual nos despertou a repensar o papel da arte no cotidiano das pessoas.
No quinto e último dia houve um apanhado geral sobre tudo que foi estudado. Ensaios fotográficos, flash para todos os lados.
Postagens mensalmente nos blogs e deveres para o próximo encontro foram estabelecidos.
Despedidas, abraços, abraços, saudades...
Renovamo-nos mais ainda...
Rosângela Santiago Ribeiro. Gestar II – PioIX-PI.“O Educador antes de ser profissional, é homem,(...) não pode estar fora de um contexto histórico cultural em cujas interrelações constrói seu eu”. Paulo Freire.

O Primeiro Encontro Gestar II

Como tudo começou...
Como tudo começou de fato, não sei. Imagino que essas sábias moças: Silviane, Cátia, Leila, Maria Antonieta e Maria Luiza, em uma dessas tardes de conversas, despropositadamente, em trato intelectual, embebidas por questões complexas que envolvem o ensino- aprendizagem, sedentas em contribuir para o crescimento e enriquecimento educacional e profissional de tantos e tantos docentes distribuídos pelos brasis afora, e, de tantos e tantos alunos, alunos, quantos incontáveis de hoje e de amanhã..., intencionalmente agora, à luz da ciência, organizaram este programa, creio que horas e horas foram dispensadas nas leituras, pesquisas, escolhas, tudo deveria estar bem adequado para Norte, Sul, Leste e Oeste, considerando as diversidades deste imenso território. E fizeram, com êxito, o Programa chama-se Gestar II – Programa Gestão da Aprendizagem Escolar.
As autoras e os que abraçaram O Programa Gestar, mostram o compromisso e o respeito pelos educadores e educandos que fazem o Sistema Educacional Brasileiro. É na reavaliação das nossas práticas que transitaremos ao aprimoramento pedagógico e profissional....E...
E, Lá estávamos, na capital do Estado do Piauí, Teresina, no dia 10 de novembro de 2008. Curiosas e atentas. Após apresentação do Programa feito pela equipe- Gestar e os representantes da Seduc, fomos direcionados ao Instituto de Educação Antonino Freire, na ocasião deveríamos escolher uma sala destinada aos de Língua Portuguesa, onde, por livre escolha, adentramos à sala da Formadora Caroline Rodrigues Cardoso, que sem ofender aos demais, ela é por demais eficiente, competente e simples, o que nos deixou bem à vontade.
Apresentamos-nos em plenária, Carol falou da sua metodologia, nos temas que seriam abordados e deu-se o início das primeiras 40 horas presenciais.
No dia 11, Carol reintroduz os trabalhos com o TP3, unidades 9 e 10: “Gêneros Textuais – do intuitivo ao sistematizado” e “Trabalhando Gêneros Textuais”. No vespertino, foi trabalhada a unidade 11: “Tipos Textuais”.
No dia 12, pela manhã, vimos a unidade 12, “A interrelação entre gêneros e tipos textuais”. Na tarde deste dia, o TP4, unidades 13 e 14: “Leitura, Escrita e Cultura” e o “Processo da Leitura”.
Na manhã do dia 13, continuamos com o TP4, agora as unidades 15 e 16,”Mergulho no Texto” e “A prática textual- crenças teorias e fazeres.’ Durante a tarde estudo da “Estilística”, (unidade 17).
No último dia falou-se sobre “Coerência Textual” e “Relações lógicas no texto”, unidades 19 e 20. O encerramento aconteceu com a retomada dos três TPs.
Arrematados a tantos temas, a professora Carol proporcionou vários agradáveis momentos e os dias foram norteados pelas seguintes estratégias:
· Leitura compartilhada de textos;
· Sistematização dos principais tópicos dos TPs com discussão das propostas didático-pedagógicas;
· Realização de atividades
· Análises de vídeos temáticos
· Constituição de diário reflexivo, portifólio como estratégia de avaliação.
Dessa forma seguiu-se esta valiosa semana. Ali, baseados nessa nova abordagem, deveríamos cumprir os papeis de planejar, conduzir e avaliar as oficinas com professores cursistas dos respectivos municípios. Quanta responsabilidade em mãos e em mente. Em mãos 20 livros a serem estudados minuciosamente, em mente o desejo da realização, do progresso, da aprendizagem...
Esperaremos a chegada dos volumes (Kits) GestarII, que serão destinados aos cursistas e só então, conduzirmos as oficinas.
Foram-se Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março. Os livros chegaram à Gerência Regional de Educação em Abril de 2009, quando distribuímos aos cursistas após reunião introdutória. Agendamos no ato a primeira oficina para 08 de Maio.

Rosângela Santiago Ribeiro. Polo – PioIX-PI.“O homem é um ser na busca constante de ser mais”.(Paulo Freire)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Poemas do Poeta Hermínio ( 1930 )




Dentre tantos poemas de Hermínio, vivos na mente de muitos fronteirenses, este, único encontrado de seu próprio punho, faz críticas a um amigo que seguia o partido de Getúlio Vargas. Para mim, sua bisneta e admiradora é de grande valor. A vocês, professores de línguas e códigos é algo interessante quanto ao estudo dos recursos linguísticos de um tempo remoto, feito por alguém que passou apenas uma semana com um professor na cidade de Jaicós-PI para aprender o abc... Desde então, além da oralidade,transcreveu tudo que sentia e o que os outros sentiam também, nada passava em branco, provocava risos e raivas, para alguns era louco, para outros era sábio. Era o Gregório de Matos do então povoado Socorro. Veja com Carinho!






sábado, 13 de junho de 2009

Passei a minha pena com um mínimo de tinta sobre o texto da Loiola.

Em Babel ocorreu um fenômeno Divino ( não natural ), o que Deus fez e faz na Sua Onipotência, Onisciência, Onipresença não é explicável, é compreendido. Deus é Deus. É soberano.
A busca por respostas é uma constante na vida do homem. Como criatura de Deus, por não crer no seu criador vive imergido num infindo conflito. A origem da espécie humana seguida da utilização da linguagem, via raciocínio, são dilemas que se arrastam séculos a séculos, nos quesitos "quando e como tudo começou". - Desnecessariamente. Com o sopro de vida , Deus fez homem e mulher a sua imagem , ou seja, diferente dos outros seres. Crer ou não crer nos textos bíblicos faz parte do livre arbítrio que o próprio Deus nos proporcionou.
O que aconteceu no dia de Pentecoste ( Atos 2 ) foi cumprimento da promessa de Cristo que enviaria o Consolador- O Espírito Santo(Jo 14/16 ). Com o derramar do Dom do Espírito Santo, os judeus começaram a falar em línguas ( capacidade de falar em idiomas nunca antes estudados ) . Compreende-se que eram momentos de espiritualidade, no qual, só se explica também através da espiritualidade, o sobrenatural difere do homem em estado natural.
Em notas de rodapé da Bíblia de Estudos, da Sociedade Bíblica do Brasil, constata-se que “O falar em diversas línguas sublinhou o avanço universal da Igreja, uma inversão da experiência de Babel ( Gn 11 ), onde as línguas foram confundidas para que as pessoas não mais pudessem compreender umas as outras. No pentecostes o milagre lingüístico (outras línguas ) capacitou os visitantes da Judéia que não mais entendiam hebraico e aramaico, a compreender a mensagem do evangelho”. Essas Línguas poderiam ser entendíveis ou não. A ocorrência foi tão extraordinária que os crentes chegaram a ser acusados de estarem embriagados ( Atos 2/13 ) e estavam mesmo, embriagados pelo Espírito Santo, algo inexplicável pelo homem natural. Entende-se, portanto, que essas línguas aí faladas e até hoje pelas Igrejas Pentecostais não se confundem com a necessidade do homem de estabelecer comunicação. As línguas surgiram e surgem em grupos de pessoas, ganha proporção. É especialidade nossa, dada por Deus.
Que todos possam conciliar fé pessoal e vida prática tendo enfim vida equilibrada.

Por Rosângela Santiago. ( Fronteiras-PI, 13 de junho de 2009 )
“ Se tentares viver no passado, a vida será difícil.
Jesus não disse: “Eu Era.”
Se tentares viver no futuro, a vida será difícil.
Jesus não disse: “Eu Serei.”
Se viverdes um dia de cada vez,
A vida te correrá bem.Jesus disse: “Eu Sou.””(Jo 8.58)

quarta-feira, 10 de junho de 2009











Fotos da 1ª Oficina

A primeira oficina

Após duas reuniões introdutórias ocorridas no mês de abril, tento os cursistas entendido e discutido sobre o funcionamento do Gestar 2- Língua Portuguesa, realizou-se a 1ª Oficina em 08 de Maio de 2009, na Unidade Escolar Balduíno Barbosa de Deus, onde, já havia uma sala disponível com mesas, cadeiras, data-show, ECT. Na acolhida houve exposições dos slides “ Tudo depende de mim” ( Charlin Chaplin ) e “ O Ponto” ( Outro autor ), mensagens áudios-visuais motivadoras à nova retomada de atitudes diante da prática educativa. Em contínuo, foi seguido o passo a passo da oficina em menção através do próprio Tp e do caderno do formador, além disso, revisão das duas unidades em estudo.
As exposições dos “Avançando na Prática” foram de grande valia com participação veemente de todos. Fica claro que os professores da cidade de PioIX-PI, são compromissados, qualificados, experientes no ato pedagógico e inovadores. Abraçaram o Gestar 2 com muito afinco e sede à leitura dos Tps. O Programa é bom e satisfatório. Os relatos foram entregues ( posteriormente serão postados ).
Faz-se necessário dizer que um rico programa como esse deveria ser aberto para professores de 1ª a 4ª, como também do Ensino Médio.
Abaixo, algumas fotografias da 1ª Oficina, em 08/05/09. Rosângela Santiago Ribeiro Sousa.

O Gestar e eu...

O Gestar 2 e Eu...

Contemplo uma mesa verde, tantos livros, tanto que tenho que ler e entender, pôr em prática, obter resultados.... Ainda bem que esse verde vem carregado de esperanças, não fosse assim, nossas expectativas não surtiriam os efeitos que o programa almeja. Temos que arregaçar as mangas pois a hora está chegando. Sei que o início remete temor, o decorrer será muito prazeroso, visto que, estaremos ampliando nossos conhecimentos e sendo instrumentos de mudanças frente a uma sociedade desigual. Somos pilares fundamentais na construção e preparação de seres saudáveis fisicamente e psicologicamente, sim, o saber trás segurança e bem estar... É mandamento de Cristo ajudar uns aos outros, viver em partilha, a terra é de todos... Custe o que custar é assim que deve ser...
O Gestar é um meio de ação que sem tardar nos proporcionará novas práticas com nossos alunos, trará aulas gostosas de realizar, textos interessantes que encaixam direitinho no nosso cotidiano.
O mundo avança rapidamente e a escola não pode e não deve permanecer na mesmice de outrora. A pressa da vida moderna exige que a escola prepare seres atuantes, pensantes, críticos, visionários, a fim de intervir no seu meio. Aí está o Gestar, imergiremos nesse programa e , as luzes do êxito estarão a iluminar nossos caminhos. Por Rosângela Santiago em Fevereiro de 2009.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Sobre mim
Contatos com livros
Trago carinhosamente nas minhas lembranças o meu velho sábio avô Francisco Hermínio Ribeiro em constante leitura bíblica, nós éramos pequenas, morávamos na cidade e dormir na casa da vó era tudo de bom. Lá Chico Hermínio colocava as netas para ler os Salmos de Davi e passagens do Novo Testamento, gaguejando, pois estávamos nas séries iniciais. O fato é que duas primas aprenderam a ler na Bíblia.
A Bíblia é o livro companheiro, numa leitura incansável, fonte inesgotável, entende? É o meu devocional em ação perene.
Outra marca da minha vida está nas histórias narradas a respeito do meu bisavô, o poeta Hermínio, estudou apenas uma semana, conheceu os códigos necessários para transcrição da fala e falou muito bem nos seus versos ingênuos a vida do povo daquele remoto tempo. Como podia alguém com tanta sabedoria?
Efetivamente foi lendo os poemas desse poeta caipira que emanou no meu ser o gosto pela leitura desse gênero.
Durante a minha vida estudantil, nas séries iniciais, as leituras eram sem grande efeito, digo, eram apenas para cumprir o treino... um texto era lido tantas vezes, em fila, um por um, que quando concluído 35 a 40 alunos quase todos já haviam decorado. No período de ginásio e magistério as leituras também mecanizadas com finalidades específicas, nada por prazer.
Só a partir do ensino superior é que alcancei autoincentivo, descobri que ler é viver, é deleite, é saber, e nessa imersão novos horizontes abriram-se e o meu leque de leitura tornou-se mais amplo, leio noticiários, revistas, jornais, livros didáticos, autoajuda, teológicos, teóricos literários e tudo que vem pela frente...
Leituras que me marcaram na adolescência foram: “O Pequeno Príncipe”, “Cristiane F., 13 anos, drogada e prostituída”, “Olga Benário Prestes”.
Sempre tenho em mente a próxima leitura. Tornou-se alimento, portanto.

Biografia de Rosângela Santiago Ribeiro

Rosângela Santiago Ribeiro, natural de Fronteiras, estado do Piauí, nasceu a 09 de Outubro de 1969. Filha de um agricultor e comerciante e de uma dona de casa. Os seus pais apenas alfabetizados, sem passar por a escola formal, pois não havia nenhuma, aprenderam a ler e rascunhar algumas palavras sozinhos, porém, Seu Thomaz sabia que era na escola, através dos livros que seus cinco filhos poderiam galgar uma vida melhor, dizia ele na sua “visão de mundo”. E assim, Rosângela dedicou-se somente à escola e suas prendas artísticas, aquilo que toda menina do interior deve aprender: bordar, pintar, costurar...
Iniciou seus estudos na Unidade Escolar Benjamim Batista aos sete anos de idade, na primeira série, concluíndo a oitava série no Ginásio Nossa Senhora de Fátima, prosseguiu com o Magistério, não por desejo, mas por única opção. Ao concluir no ano de 1989, já prestava serviço voluntário numa creche da Assistência Social da Assembléia de Deus.
Com o término do curso veio o desejo de partir para terras distantes, ir em busca de facilidades e possibilidades de trabalho. Debaixo de muitas lágrimas derramadas pela mãe, foi, foi apenas o corpo, o coração ficou. É certo que transcorridos três anos, voltou à amada terra, pois o passarinho não vive longe do ninho, justificava.
Ingressou na graduação em 1999 no curso de letras-português pela Universidade Estadual do Piauí. O curso dava-se em período especial, durante as férias coletivas, o que fraquejava na qualidade. Concluiu em 2003.
Já concursada desde 1994, pela Secretaria Estadual de Educação, além da docência, atuou como secretária, coordenadora, diretora, entre outras. Experiências foram internalizadas sem muitas preocupações.
Casou-se em 1999 com o professor e engenheiro civil, Francisco Alves de Sousa Filho, frutos dessa união nasceram dois filhos: Dimitri e Assíria.
Fez Pós- graduação em Literatura Brasileira pela Urca- Universidade Regional do Cariri no ano de 2005, no mesmo ano foi aprovada como servidora municipal, também docente, atuando de 5 ª a 8 ª série.

Desta forma, ora no ensino médio, ora no ensino fundamental concilia seu dia a dia entre as atividades do lar, filhos e igreja.
Membro ativo da Assembléia de Deus por “tradição, convicção e vocação”, diz sempre nos seus pronunciamentos, certa que a salvação do homem acontece através de Jesus Cristo. Atualmente, dentre tantas diligências, faz parte do Gestar ll – Gestão de Aprendizagem Escolar , com uma turma na cidade de PioIX-PI, pelo qual sente bastante honra e compromisso maior com a educação.