terça-feira, 23 de junho de 2009

SAUDADE

Saudade
No mundo dos abstratos
Imergidos os poetas
Com maestria e fino trato
Diversidades de temas
Nas metáforas embebidos
Guiando tinteiro e pena
Não existe o proibido
Saudade não é mote de outrora
É o tema que eu falo agora.

Reminiscências expressas
Lembranças mil aflorando
Por aí saem proclamando
Como pássaros sem nenhuma pressa
“saudade! Asa de dor do Pensamento!
Gemidos vãos de canaviais ao vento...
As mortalhas de névoa sobre a serra...”
Disse Da Costa e Silva
Príncipe Piauiense Poeta.


“Eu tenho dentro de mim
Uma sodade arranchada
Tão grande, tão destemida,
Que não pode ser medida
Nem pesada, nem jurgada.”
Descreveu como ninguém
O que doía em seu peito
Sem saber escrever direito
Porém sabia do seu destino
Patativa do Assaré
Grande poeta nordestino.

Nenhum fica de fora
Candeia, o seringueiro
Lá do Acre recitou
“Saudade é um parafuso
Que dentro da rosca cai
Só entra se for torcendo
Porque batendo não vai
E quando enferruja dentro
Nem torcendo sai.”

Cada qual com seus dizeres
Contudo em comum os prazeres
Dos dias de alegria
E das tristezas também
“Oh! Que saudade que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais.”
Saudade: “A memória do Coração”
De Frei Beto uma definição
Neste legado. Casimiro de Abreu
Em estado pleno de emoção.

Caroline Rodrigues Cardoso
Sinta os meus versos com gozo
Aos poetas entrelaçados
Lutei com a intertextualidade
Sem fugir da realidade
Manejei o sentimento saudade
Com muita propriedade
Quero que você considere
Como atividade do Gestar
No blog irei postar
E um dez quero ganhar.
Rosângela Santiago Ribeiro.

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